Além de identificar se há um desequilíbrio energético e, portanto, se é necessário fornecer ao corpo nutrientes, o cérebro libera neurotransmissores, como a dopamina e os opióides, que são responsáveis por nos fazer gostar ou não de algum alimento.
É por isso que quando estamos tristes temos vontade de comer aquele bolo da infância ou quando estamos felizes, por exemplo na praia, temos vontade de tomar uma cerveja.
Portanto, nossas emoções regulam, sim, o nosso comportamento alimentar, e isso é um mecanismo SAUDÁVEL E NATURAL. O problema decorre quando esse mecanismo atua de maneira desequilibrada, compensando a inabilidade em lidar com as emoções, principalmente negativas. Aí comete-se excessos alimentares, que geram culpa e sofrimento.
Saber lidar com as emoções e identificar sua influência no padrão alimentar é o caminho para melhorar a sua relação com a comida.
Para mais informações, Procure um profissional de sua confiança.
Dra. Bruna Boaretto
Psiquiatra e Idealizadora da CETA