Por levarem em conta apenas o parâmetro PESO, profissionais de saúde e pais acabam negligenciando possíveis casos de TA e assim, não tratando adequadamente.
A “epidemia da obesidade infantil” tornou-se um slogan conhecido e disseminado, com a intenção de chamar a atenção da população para os riscos do sedentarismo e alimentação inadequada nos jovens.
No entanto, os transtornos alimentares nessa faixa etária não receberam a mesma atenção por parte da saúde pública. Sabe-se que, pelo menos, cerca de 6% dos adolescentes apresentam um transtorno alimentar.
Profissionais da saúde primária devem estar atentos ao fato de que jovens com distúrbios alimentares podem apresentar QUALQUER PESO, e que este não é o único parâmetro a ser avaliado. A detecção precoce está associada a desfechos bastante positivos nesta faixa etária.
Dra. Bruna Boaretto
Médica Psiquiatra e idealizadora da CETA